Não fode com a Primavera, Bandini.
O ótimo Savages que agora cai na graça dos gigantes da blogosfera, mas que por aqui já era creditado como a maior aposta da nova safra inglesa de indie rock, que conta com os insípidos musicalmente e ricos no hype, como: Swim Deep, Palma Violets, entre outros que saíram por aí. Sempre falei que a única exceção era o Peace, que tem sua qualidade, mas que ficaria pra trás do Savages. E ficou. Savages é mais selvagem, é visceral, é mais de carne e menos de plástico. Não revoluciona nada, bebe de fontes antigas da post-punk inglesa. Mas carrega um lance de autenticidade, faz a ligação com maestria de emoções humanas em descarregos instrumentais e vocais. Tem menos preocupação com o que rola no mundo exterior e o que vão pensar? ou o que vão esperar da gente? “what did you…” e mais preocupação em expulsar idéias do íntimo para o mundo, sem amarras da sociedade ou desvios repressivos. Normalmente isso dá mais certo, mesmo que o som não seja nada revolucionário ou inovador.
Outro ponto a parte que eu ainda não posso falar, mas muito comentado, são os shows ao vivo da banda, que dizem ser o disco potencializado (sempre acredite em bandas que entregam mais absurdo e intensidade no palco, se comparado ao disco de estúdio). A seca por shows do Savages vai acabar no Primavera Sound. Mas até lá, e aproveito para convidar vocês também, para assistirmos ao show da banda que será transmitido pela internet, nesta quinta-feira a partir das 18h, através da página do Creators Project, no youtube.
Ahh e olha o vinil, tá lindão. Pra quem não ouviu o disco ainda, eu postei neste link aqui.
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