Crítica: Planeta dos Macacos – A guerra (2017)

Seguindo a sequência de acontecimentos dos filmes anteriores, A Origem e O Confronto, chegamos ao ápice e fim da trilogia. Em Planeta dos Macacos: A Guerra, a paz entre os humanos e macacos se torna impossível. Os sobreviventes da gripe símia, liderados pelo temido Coronel (atuação de Woody Harrelson), não mostram misericórdia, já que temem a erradicação de sua espécie.

O líder  dos macacos, César (atuação de Andy Serkis, conhecido por interpretar Gollum da franquia O Senhor dos Anéis), mostra no decorrer da história uma luta entre seu lado racional e emocional. Movido pelo medo de cometer os mesmos erros que um fantasma de seu passado, o personagem cresce e se destaca se tornando cada vez mais humano. Além disso, não é possível deixar de comentar o trabalho feito pelos efeitos especiais que tornam difícil a percepção de computação gráfica.

O filme abre a possibilidade de reflexão e, principalmente, comparação com a situação vivida atualmente ao redor do mundo, trazendo a abordagem do extremismo de ideais por exemplo. É possível ver como o egoísmo e a falta de empatia pelo diferente podem ser fatais, tanto na ficção quanto na realidade.

Em geral, a trilha sonora e a fotografia da obra são boas. Porém, o filme não vende verdadeiramente o que traz no nome, já que em determinado momento o foco inicial da história muda, o que na minha opinião o deixou melhor e menos previsível. Apesar de ser longo, A Guerra apresenta alguns “buracos” de sequência tornando alguns momentos claramente sem noção. Tirando essas falhas é possível rir e se emocionar durante o longa-metragem.

O filme estreia nos cinemas brasileiros no dia 3 de agosto. Confira o trailer.

You might also like

---

More from Filmes, HQs e Séries

---

Editor Picks

---