Fugindo do eixo de bandas que são repetidas na blogosfera (em Liverpool, entre as emergentes, poderia citar Circa Waves, Lapsley e All We Are **todas com discos na praça e que ainda quero falar delas individualmente), hoje resolvi caçar bandas que estão fora do circuito do Hype, e que ainda não lançaram disco cheio. Bandas que são conhecidas em sua própria cena, e com potencial de em breve estarem repercutindo de maneira mais ostensiva por aí, caso dos seus irmãozinhos que eu citei acima e que já estão ganhando cancha, em festivais do naipe de Glastonbury, e circulando na Europa. Eu vou tentar manter a regularidade semanal deste post, sempre relacionando com uma cidade no mundo e o que ela tem a oferecer sobre novos talentos. Prometo hoje também, não citar nenhum clichê relacionado aos Beatles.
The Little Secrets
The Little Secrets é Kevin Dixon e Stacy Jo. Formada em 2010, após se conhecerem no famoso Cavern Club de Liverpool, Stacy estava se apresentando com outra banda, quando Kevin a viu. Deslumbrado com o seu talento, Kevin decidiu “roubar” Stacy para o seu novo projeto, e após dois anos escrevendo coisas juntos e experimentando com diferentes formações e sons, o par se encontrou no pop contagiante, ecoando uma sonoridade na linha de Camera Obscura e BMX Bandits, e influência clara do estilo de produção de Phil Spector nos anos 60.
“Nós nos perguntamos que tipo de músicas que gostamos de ouvir e então começamos escrevê-las”, diz Kevin no comunicado de imprensa. “As canções são escritas como uma verdadeira parceria, tanto musicalmente como liricamente. A ideia inicial pode começar a partir de qualquer um de nós e é, então, trabalhada ainda mais para o som que estamos tentando criar, infundindo com muitas das nossas influências quanto possível.”
O single de estreia “All I Need” já recebeu airplay na BBC Radio 2 de Janice Long, tido por alguns como a banda emergente número 1 de Liverpool atualmente.
SeaWitches
O pilar da banda é formado por duas meninas: Jo Herring e Laura Caldwell, que se conheceram em 2007 através de amigos em comum. Desde então o grupo se apresenta regularmente em Liverpool, onde já tocou nos festivais Sound City, Music Week, além de hospedar suas próprias noites, fazendo a abertura de outras bandas bem conhecidas como Eagulls e Giant Drag.
Em 2012, o SeaWitches entrou em estúdio para gravar seu primeiro EP, intitulado Spacegum, que recebeu críticas positivas e ajudou a garantir uma base de poucos mas leais fãs. Elas também começaram a tocar fora Liverpool, garantindo shows em Manchester e Londres. Em 2012 também, o terceiro membro fixo entrou na banda, o baterista Tilo Pimbaum.
Jamie Jenkin foi recrutado na guitarra em 2014 e, sete anos após os primeiros passos, o line up se encontra completo e a banda soa suficientemente pronta para levar a sua música para um público mais vasto. Aclamada como uma das bandas mais excitantes para sair da cena musical de Liverpool nos últimos anos pela mídia local, o SeaWitches mistura uma sonoridade etérea e soturna, a voz cavernosa de sua vocalista, guitarras lacrimosas e apelo imediato. Ouça a canção mais legal delas, “Stars”, saindo novidades sobre um álbum cheio ainda esse ano, eu postarei por aqui.
BONUS “DESCUBRA POR VOCÊ MESMO”: THE STERLINGS
Essa banda fica no meio de campo entre as emergentes conhecidas e as emergentes desconhecidas.
Na próxima semana: Dublin ou Manchester.
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