Houve uma época em minha vida que eu lia muito sobre literatura marginal, talvez pelo grande sucesso do filme Cidade de Deus. Depois foi me desinteressando e acabei dando espaços maiores nestas leituras. Mês passado algum link me levou ao seguinte vídeo:
www.youtube.com/watch?v=akZY0-6Rs0A
Achei mais que uma bela homenagem, um belo tapa na cara no que a burguesia bloqueia atualmente nas periferias, ou tenta bloquear, ou os burgueses não enxergam mais a qualidade que pode sair destes lugares. Enfim, fui atrás de Criolo e descobri um dos melhores discos brazucas que ouvi este ano, se não o melhor. Descobri também que o trabalho de Criolo não é tão novo como pensei, já faz mais que 20 anos que ele está na ativa.
‘Nó na orelha’ é um disco que tem muitas coisas como: rap, soul e samba. Letras incríveis, da melhor poesia que sai da literatura marginal. Arranjos de metais ótimos, sempre fui da opinião que bandas ou músicas que possuem metal nos seus arranjos tem alguns pontos positivos a mais, isso já dá pra ouvir e mexer o esqueleto na primeira música: Bogotá. Não sou de ouvir rap, mas o disco inteiro me chamou atenção. Ouçam. Atenção especial em: Mariô, Lion Man e Linha de Frente.
Nota: 10/10
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