
Band of Horses. Creighton Barrett em primeiro plano.
Formado em 2004 por Ben Bridwell, na cidade de Seattle mas vindos da Carolina do Sul, o Band of Horses tem em sua carreira três discos de estúdio: Everything All The Time (2006), Cease to Begin (2007) e Infinite Arms (2010), aliás na semana passada a banda comemorou 2 anos do lançamento do último álbum que rendeu indicação ao grammy e viagens para Ásia e América do Sul, áreas do planeta ainda inéditas até então. No caso específico brasileiro o retorno do grupo acontece pouco mais de um mês depois da passagem da banda pelo festival Lollapalooza. Para conversar um pouco sobre este sucesso, os shows brasileiros e sobre o que ainda esta por vir em termos de lançamento de novo material, conversei por cerca de 13 minutos via telefone com Creighton Barrett, baterista da banda.
Eu iniciei a conversa perguntando sobre os últimos 2 anos para a banda, já que o disco conquistou o espaço de alguns degraus acima profissionalmente, além de ser o primeiro com os membros atuais, sobre isso Creighton comentou: “os últimos dois anos foram incríveis, os anos de maior sucesso da banda até o momento, é demais você tocar em lugares que nunca esteve”. Sobre a pressão de se criar o disco follow-up para um disco de sucesso, o baterista respondeu: “Sempre tentamos fazer no próximo melhor do que o último, então sim existe sempre uma pressão, mas é uma coisa saudável, de tentar fazer uma marca melhor e conquistar o mundo com sua música, e também uma forma de você sair da sua zona de conforto como um artista”. A respeito do sucesso e a sonoridade tirada de Infinite Arms, ele ainda comentou: “Nós chegamos em um ponto onde nos sentimos confortáveis em tocar juntos, então qualquer coisa era possível. Nós queríamos mostrar para as pessoas o que nós achamos que esta banda é, o que significa: coisas belas, canções tristes, rock’n’roll raivoso, nós queríamos ter certeza de fazer um disco que mostrasse um pouco de todos os tipos de música que esta banda é capaz de compor, e eu acho que conseguimos.”
Além disso, o quarto álbum de estúdio do grupo foi finalizado recentemente e será lançado em setembro deste ano, sobre o título do álbum ainda não existe definição, o que deve acontecer dentro de algumas semanas após os shows no Brasil.
Sobre as novas músicas, “Long Vows” foi o primeiro gostinho do disco novo a ser tocada aqui no Brasil e sendo assim quis saber se poderíamos esperar alguma outra, nos shows do Rio ou SP, resumidamente ele respondeu que a coisa toda dependeria ainda da passagem de som, e poderia não rolar em tempo no RJ, mas “se não tocarmos amanhã a noite, definitivamente vamos tocar material novo no show de SP”.
A respeito da tônica do álbum, o segundo com a formação atual e sob a produção do Glyn Johns que produziu os três primeiros do Eagles, e de Who até Beatles, Creighton disse: “Foi um disco mais cru, o importante era manter a energia, chegar lá gravar em poucos takes, quase sem overdub e era isso aí, o conceito era captar a energia e a liberdade de deixar a canção fluir”.
Já sobre os shows aqui no Brasil, começando pelo Lollapalooza mês passado: “Cara foi incrível. Nós tentamos não criar expectativa em qualquer lugar do mundo que vamos tocar. Mas quando subimos no palco nós sentimos que algo de fantástico iria acontecer e nós recebemos uma resposta tão positiva da plateia, foi demais”
E finalmente o show de SP hoje, o primeiro no Brasil em uma casa noturna pequena: “Sim fazer o show, tomar umas cervejas, perto do público, nós somos uma banda de rock”, ele comentou e demonstrou entusiasmo a seguir, quando conversamos sobre o fato de ser um show OPEN BAR.
Após Brasil, o grupo inicia uma turnê de verão pelos EUA ao lado do My Morning Jacket, depois de uma frustrante experiência ano passado ao lado do Kings of Leon, que cancelou a coisa toda depois de 3 shows, quis saber mais e ele falou:
“Sobre o My Morning Jacket nós temos a sorte de sermos amigos destes caras. E também são caras de sucesso, tocando grandes músicas e algumas vezes eu penso que este não é o caso, conhecemos muitas bandas, alguns caras tocam boas músicas outros música ruim, é como a coisa funciona, mas o My Morning Jacket é um perfeito exemplo de uma grande banda, tocando grandes músicas…
Sobre o Kings of Leon a coisa foi esquisita ano passado, eu não tenho muito a dizer sobre isso, eu não sou particularmente um fã da música deles e da forma que eles fazem as coisas, mas vamos colocar desta forma, entre Kings of Leon e My Morning Jacket, eu sou definitivamente mais My Morning Jacket”.
Me too Creighton, personally me too…
Mesmo para uma segunda-feira, este show de SP entra com uma carga de imperdível, seja pela bebida gratuíta, seja pela expectativa da banda em estrear em uma casa pequena no Brasil ou de debutar alguma novidade do álbum rock’n roll que está por vir.
Pra fechar dá uma olhada nos vídeos que rolaram no Altas Horas e depois informações para os interessados pelo show de hoje em SP:
:: Serviço Band of Horses no Beco 203 ::
Band of Horses (+ Open Bar)
Data: 21/05 (segunda-feira)
Abertura da casa: 21h
Show: 22h30
Ingressos já à venda:
Online: http://www.showcard.com.br/site/categoria/index/cat_codigo/18
Vendas Físicas: Beco 203 (Rua Augusta, 609) – Das 10h00 às 18h00
R$ 120 (OPEN BAR)
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: 18 anos
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