5º – Somewhere In Time (1986)
Este álbum marca outro experimento da banda, musicalmente falando, o uso de guitarras sintetizadas deu uma sonoridade mais futurística para o álbum, o que era exatamente a intenção de Steve Harris para este disco. A capa do álbum foi baseada no filme Blade Runner de Ridley Scott e é uma das mais complexas de toda a discografia, fazendo menções de várias músicas de outros álbuns em seus desenhos.
A primeira faixa, “Caught Somewhere In Time”, tem pegada impressionante e destaca-se pela bela linha de bateria, na verdade o álbum todo tem passagens da bateria incríveis, pena que não se ouve muito o bumbo, acho que é a única coisa negativa do disco.
Na sequência vem “Wasted Years”, primeiro single do álbum e muito aguardada em todos os shows até hoje e o segundo single “Stranger In A Strange Land”, música que ao vivo a banda utilizou o fade out para encerrá-la, algo que eles nunca haviam feito e nem voltariam a fazer.
O disco se encerra com “Alexander The Great”, uma das melhores e que curiosamente nunca foi tocada ao vivo.
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4º – 7th Son Of A 7th Son (1988)
Este é o único álbum conceitual da banda, contando a história do sétimo filho do sétimo filho e que possui poderes de cura e clarividência.
Ainda se ouve algumas guitarras sintetizadas neste álbum, que viria a ser o último com o guitarrista Adrian Smith, dando lugar ao Janick Gears.
Várias músicas se destacam neste grande álbum: “Infinite Dreams”, “Can I Play With Madness”, “The Evil That Man Do”, “The Clairvoyant” e “7th Son Of A 7th Son“, algumas tocadas ainda hoje nos shows.
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3º – Piece Of Mind (1983)
Logo após o fim da tour The Beast On The Road, o baterista Clive Burr deixou a banda, alegando problemas pessoais e não poder acompanhar o crescimento da banda, Steve Harris então chamou o baterista da banda Trust, Nicko McBrain, que já havia aberto alguns shows do Maiden. De início seria algo temporário até acharem um baterista para assumir o posto, porém seu estilo e carisma fizeram com que ele assumisse o posto definitivamente.
Pronto, estava ali a melhor formação do Maiden, que nos daria grandes álbuns, a chamada era de ouro do Iron Mainden.
De cara já temos “Where Eagles Dare” com uma introdução destruidora na bateria, e então “Revelations” feita pelo Bruce Dickinson, segundo ele a melodia da música foi inspirada em “I Love Rock And Roll“, da Joan Jett.
O primeiro single foi “Flight Of Icarus” e o segundo “The Trooper”, outra música que não pode faltar nos shows até hoje tornando-se quase que um hino entre os fãs da banda.
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2º – Powerslave (1984)
Abrindo com “Aces High”, que fala sobre os aviões da segunda guerra mundial, esse é outro álbum que não se pula nenhum música do começo ao fim, foi aclamado pela crítica e seria o auge da banda até o momento, com direito a primeira vinda ao Brasil no Rock In Rio de 85 e mais de 200 mil pessoas, foi o maior público do Maiden até então. Além de “Aces High”, outras músicas que merecem uma atenção especial são, “2 Minutes To Midnight” e “Powerslave”, o disco se encerra com a longa faixa “Rime Of The Ancient Mariner”, distribuídos em mais de treze minutos, ela foi baseada no poema homônomo de Samuel Taylor Coleridge.
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1º – The Number Of The Beast (1982)
Com problemas internos, principalmente por excessivo uso de drogas, o vocalista Paul Di´Anno foi convidado a cair fora da banda e em seu lugar Steve Harris chamou o então vocalista do Samson, Paul Bruce Dickinson e lançaram o que, na minha opinião, viria a ser o melhor álbum da banda, The Number Of The Beast.
Recheado de clássicos, este álbum marcou mais uma grande evolução da banda e mais uma mudança de estilo, tornando-se mais melódica, o que foi muito bem recebido pelos fãs. Adrian Smith teve uma maior participação em relação ao seu álbum de estreia, Killers. Desta vez, creditado na autoria de “The Prisoner” e “22 Acacia Avenue”, faixa que ele havia composto com apenas 15 anos de idade. O disco também conta com “Children Of The Damned”, “Run To The Hills”, “Hallowed Be Thy Name” e “The Number Of The Beast”. Este é um álbum obrigatório para qualquer headbanger, e um dos melheres de Heavy Metal da história.
Up The Irons.
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