10º – The X Factor (1995)
Este foi um álbum muito aguardado e com ansiedade não muito animadora, uma vez que marcou a estreia de Blaze Bayley, que assumiu então o posto de frontman no lugar de Bruce Dickinson que deixou a banda, para se dedicar a sua carreira solo. Porém Blaze surpreendeu, apesar de muitos adorarem falar mal dele até hoje, ao assumir o posto com muita personalidade e, como não poderia ser diferente, deu uma nova cara ao som do Maiden. Vale salientar que de cara ele já aparece nos créditos de cinco músicas.
A primeira música, “Sign Of The Cross” é inspirada na obra prima de Umberto Eco, O Nome da Rosa, que também se tornou um filme homônimo, muito bom por sinal. A música começa com cantos de monges que se estendem por quase um minuto, me lembro que da primeira vez que ouvi, parecia uma eternidade, já que eu queria ouvir logo a voz do Blaze e acabar logo com o suspense do que seria o Maiden dali para frente. Quando a música começa a sua primeira parte rápida – sim tem várias partes lentas e rápidas durante a música-, ali percebi que se tratava de um grande músico que estava nos vocais e ainda hoje penso assim.
Na sequência temos “Lord Of The Flies” e “Man On The Edge”, nessa altura não tem como não estar apaixonado pelo álbum que superou minhas expectativas. Ainda vale mencionar “The Aftermath” e “The Edge Of Darkness”, finalizando com “The Unbeliver”.
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9º – Brave New World (2000)
Assim como o The X Factor este álbum também estava cercado de expectativas, porém neste caso eram mais promissoras, uma vez que teríamos dois membros da época de ouro do Maiden de volta, Adrian Smith e Bruce Dickinson. Mais uma vez superando expectativas, o álbum inicia de maneira avassaladora com “The Wicker Man”, que além de abrir o disco também foi a música de abertura de todos os shows da tour, inclusive passaram novamente pelo Rock In Rio com direito a gravação de um DVD.
Pela primeira vez o Maiden tinha três guitarristas e mostraram uma enorme competência em administrar isso.
Todas as músicas deste álbum são boas, mas as que merecem um destaque são: “Brave New World” inspirada na obra de Aldous Huxley – Admirável Mundo Novo, “Blood Brothers” a qual Steve Harris fez em homenagem ao seu pai que havia falecido, o Bruce também dedicou essa música a Ronnie James Dio na tour do Final Frontier em 2010, ano do falecimento do cantor.
Outra excelente música é a pesadíssima “Fallen Angel”. E por fim “Out Of The Silent Planet”, que virou single e ganhou um vídeo clipe e a belíssima “The Thin Line Between Love and Hate”, faixa com o solo de guitarra mais bonito do álbum.
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8º – Fear Of The Dark (1992)
Esse é um daqueles álbuns que ouvimos da primeira a última música numa tacada só de tão bom que ele é.
Abrindo com“Be Quick Or Be Dead”, o Maiden mostrou como se da a volta por cima após um álbum desastroso, sim aquele lá em cima no último lugar do nosso ranking. Só esta música já é bem melhor que todo o No Prayer For The Dying. Na sequência temos “From Here To Eternity” outra grande música que funcionou muito bem ao vivo. “Afraid To Shoot Strangers” é a visão de um soldado durante a guerra do golfo. Ainda temos uma das primeiras baladas da banda com “Wasting Love”, que rendeu um vídeo clipe e milhares de fãs – desta música – não da banda hehe. Outra bela faixa é “Weekend Warrior” que fala sobre os Hooligans em suas “batalhas” de fins de semana. E para fechar com chave de ouro “Fear Of The Dark”, música obrigatória em todos os shows a partir deste álbum.
Uma curiosidade sobre a capa deste algum é que foi a primeira não desenhada pelo Derik Riggs, substituído por Melvin Grant, também responsável pelas capas do Virtual XI e do Final Frontier posteriormente.
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7º – Iron Maiden (1980)
De cara temos “Prowler” abrindo o primeiro disco de estúdio da banda, ali já é possível identificar o estilo característico do som do Maiden, ainda de maneira bem crua. Várias músicas deste álbum ainda é tocada em turnês, como a própria “Prowler”, “Running Free”, “Phantom of the Opera” e claro “Iron Maiden”.
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6º – Killers (1981)
Eis que vemos a primeira evolução da banda no segundo disco de estúdio, com a saída de Dennis Stratton para a entrada de Adrian Smith, que trouxe nova sonoridade à banda, com dinâmica e timbre inconfundível, uma das mudanças mais acertadas da banda. Destaca-se neste álbum “Wrathchild” que é tocada até hoje nos shows. “Murders In The Rue Morgue” – minha preferida – e claro, “Killers”, que como curiosidade foi uma das músicas que o Bruce teve de cantar em sua audição para entrar para a banda.
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